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Publicado em 09/09/2020

Estratégias para a igualdade para portadores de deficiência

Deficiência física, auditiva, visual, intelectual e múltipla. Essas são diferentes formas de deficiência, todas caracterizadas pela disfunção de natureza física, mental, intelectual ou sensorial.

A estrutura organizacional das sociedades, desde o início, sempre colocou à margem as pessoas com deficiência, deixando de incluí-las em atividades do dia-a-dia.

Dentre muitas definições, a inclusão social pode ser vista como a capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com diferentes pessoas.

A exclusão social promove o distanciamento e diferenciamento de pessoas que pertencem aos grupos chamados de minorias. Logo, pessoas com deficiência intelectual sofrem inúmeros preconceitos e são impedidas de exercerem seus direitos como cidadãos.

Empoderamento do deficiente

Hoje, porém, é comum notar movimentos que buscam o consenso para a aplicação de políticas de integração e de educação inclusiva na perspectiva de um estímulo no desenvolvimento social e cultura de pessoas com deficiência. É importante, como sociedade, estimular o empoderamento das pessoas para que saibam quais são os seus direitos, e exigir a atuação do Estado para torná-los acessíveis.

Ações afirmativas no Brasil

As políticas públicas são necessárias para a garantia de direitos e só são possíveis se iniciadas por pesquisas referentes às situações enfrentadas pelo grupo a quem se destina e contato direto com o grupo afetado, para entender as suas demandas, necessidades e opiniões.

Para Cristiane Lamim, representante da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social no Conselho da Pessoa com Deficiência, “a importância da implantação de políticas públicas voltadas à pessoas com deficiência tanto física, quanto intelectual é a de possibilitar a plena participação na vida em sociedade”.

No Brasil, uma das maneiras de implantar políticas públicas são as ações afirmativas, medidas especiais e temporárias, tomadas pelo Estado ou pela iniciativa privada, cujo objetivo é diminuir a desigualdade, garantindo melhores oportunidades e tratamento, bem como compensar perdas provocadas pela discriminação e marginalização.

As ações afirmativas são uma espécie de políticas de reparação. É uma política pública que se apresenta como a porta de entrada para que a sociedade possa conceder oportunidades iguais para pessoas em situação de vulnerabilidade social, negros, indígenas e pessoas com deficiência.

“Na política de assistência social, os serviços, programas, projetos e benefícios devem promover a integração à vida comunitária, o desenvolvimento da autonomia, a segurança de renda àquelas em vulnerabilidade socioeconômica, além de orientar e promover formas de acesso às políticas públicas disponíveis de outras áreas”, completa Cristiane.

Inclusão

Sem inclusão, não há democracia, por isso ela é tão importante e para alcançá-la, é crucial que a sociedade pratique exercícios de compaixão e empatia, de se colocar no lugar do outro e perceber quais são as suas necessidades.

Sem inclusão, não há democracia, por isso ela é tão importante e para alcançá-la, é crucial que a sociedade pratique exercícios de compaixão e empatia, de se colocar no lugar do outro e perceber quais são as suas necessidades.

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