Redução do analfabetismo funcional contribui para uma sociedade mais inclusiva

Você sabe a diferença entre analfabetismo funcional e analfabetismo total? O primeiro se trata da incapacidade de compreender textos e operações matemáticas simples e de organizar as próprias ideias para a expressão. O analfabeto funcional é capaz de identificar e ler números, letras, frases, mas possui dificuldade de reunir informações e interpretá-las. No segundo caso, enquadram-se pessoas que não sabem ler nem escrever.

O analfabetismo funcional está diretamente ligado a inúmeros fatores, dentre eles está a desigualdade social. Nesse cenário, um importante papel da sociedade e do Estado é o de transformar os espaços e contextos não escolares em ambientes também capazes de promover a aprendizagem.

O aproveitamento de tais oportunidades é de extrema importância para o combate do analfabetismo funcional, pensando que todos nascem com potencial, que pode ser explorado para realizações individuais e coletivas ao longo da vida.

Para muitos brasileiros, a educação é uma corrida com obstáculos: desigual desde a largada. Eles partem de contextos socioeconômicos desfavoráveis e atravessam o período escolar em condições limitantes.

Letras e números são apenas parte do que é necessário para uma efetiva comunicação. É importante compreensão e interpretação para que seja possível o compartilhamento de ideias, pensamentos e a expressão plena. A escola, responsável pela alfabetização, nem sempre dá conta deste recado.

Em âmbitos positivistas, vale ressaltar que apesar das muitas limitações, apenas 0,34% dos estudantes abandonaram o ensino médio em 2020, segundo a Secretaria Estadual da Educação. Dado esperançoso, se comparado com os 2,68% de 2019. Entende-se assim, que a erradicação dos déficits relacionados à educação estão sendo trabalhados, podendo refletir na diminuição do analfabetismo funcional.

O compromisso do Estado com o sistema educacional, é o de ser capaz de conduzir a uma realidade com uma sociedade melhor alfabetizada e, consequentemente, mais inclusiva. Ainda se tratando de educação, ela é um importante pilar para a geração de conhecimento e qualidade de vida para os cidadãos.