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Publicado em 19/11/2021

Vencer o preconceito é um dos desafios para combater o câncer de próstata

O mito de que o exame de toque afeta a masculinidade ainda está enraizado na cabeça de muitos homens. Superar esse preconceito é o primeiro passo para uma saúde bem cuidada e melhor qualidade de vida. Isso é o que nos lembra o Novembro Azul, mês de conscientização e combate ao câncer de próstata.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum no sexo masculino, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Estima-se que tenha atingido 65.840 pessoas em 2020 no Brasil, correspondendo a 29,2% dos tumores incidentes entre os homens.

O exame preventivo é de extrema importância para o diagnóstico precoce, que por consequência, aumenta as chances de cura do paciente. Mas por preconceito, muitos homens ainda deixam de fazê-lo e se expõem aos riscos da doença. Ações como o Novembro Azul são fundamentais para quebrar tabus e combater esta oposição que ainda impede os homens de cuidar da saúde. 

Nesse cenário de mitos e preconceito quanto ao exame, o Novembro Azul serve como um lembrete para que a saúde masculina seja prioridade. Vale lembrar que existem alguns fatores que podem aumentar os riscos da doença, como idade, hábitos alimentares, sedentarismo e histórico familiar.

Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e prática de exercícios físicos regulares podem ajudar a diminuir os riscos. Além disso, cuidar da saúde mental, não fumar e beber com moderação são caminhos que podem auxiliar neste processo, ainda que não dê para descartar o exame preventivo, que mesmo na ausência de sintomas, deve ser realizado a partir dos 45 anos para homens que possuem os fatores de risco citados, ou 50 anos para os que não possuem.

Sobre o tratamento mais adequado, a indicação vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida.

Confira abaixo alguns mitos e verdades sobre o câncer de próstata respondidos por médicos do Instituto Nacional de Câncer:

 

O câncer de próstata afeta apenas homens idosos?

Mito. O câncer de próstata também pode afetar homens jovens, apesar de ser mais comum entre os idosos. Por isso, é fundamental manter o acompanhamento médico.

 

Possuir parentes de primeiro grau com a doença aumenta o risco?

Verdade. O histórico familiar é um dos principais fatores de risco para o câncer de próstata. Se um parente de primeiro grau (pai ou irmão) já desenvolveu a doença, o risco é maior (por volta de 2 a cada 6 homens) e conforme maior o número de parentes de primeiro grau, maior o risco.

 

Segurar o xixi é um fator de risco?

Mito. Segurar o xixi não é um fator de risco para o câncer de próstata. No entanto, prender a urina pode aumentar o risco de infecções urinárias e doenças vesicais.

 

A vasectomia aumenta a chance de se desenvolver câncer de próstata?

Mito. Não há relação entre a vasectomia e o câncer de próstata. Homens que realizaram o procedimento devem fazer os exames preventivos normalmente.

 

O tratamento do câncer de próstata pode causar impotência?

Verdade. Pode causar impotência a depender do tratamento, da idade e ereção prévia do paciente.

 

Os homens só devem se preocupar com o câncer de próstata?

Mito. O homem pode ter outras neoplasias urológicas (câncer de bexiga, rim, testículo e pênis), assim como neoplasias não urológicas. Além disso, doenças cardiovasculares respondem por parte significativa dos casos de morte entre os homens. É importante cuidar da saúde como um todo.

 

Hábitos saudáveis podem auxiliar na prevenção e no tratamento de câncer?

Verdade. Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente, evitar o consumo de cigarro e bebidas alcoólicas em excesso diminuem o risco de câncer.

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