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Publicado em 28/03/2022

Mulheres à frente do Bom Prato: Funcionárias relatam sobre a importância do Programa em suas vidas e para a população

Gerente, nutricionista e diretora de qualidade de diferentes unidades do restaurante contam suas histórias com o Bom Prato ao longo dos anos

Aproveitando o Mês das Mulheres, a Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo reuniu algumas funcionárias de diferentes setores e unidades do Bom Prato para contar suas experiências e relatos à frente do restaurante popular.

O programa integra as ações do Governo de São Paulo, sendo coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social, por meio da Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional (Cosan).

Daniela Marim Mendes Pereira, nutricionista e diretora de qualidade da Cosan, relata sua satisfação com o Bom Prato e sua importância para as pessoas em situação de vulnerabilidade.

“Sou suspeita em dizer, mas para mim o Bom Prato é um dos melhores programas do Governo do Estado. Tem a qualidade que todos esperam e seguem um padrão de atendimento, podendo ajudar os mais vulneráveis e até mesmo os não vulneráveis acabam usufruindo do Programa pela qualidade e o custo da refeição, principalmente nos dias de hoje que os alimentos estão altos e as unidades oferecem todos os dias nas refeições, frutas, verduras, legumes e o prato cultural do Brasil que o arroz e feijão.”

Nas unidades, o café da manhã é servido das 7h às 9h, ao custo de R$ 0,50, e às 10h30 os almoços, preferencialmente para idosos, e a partir das 11h para o público em geral. O jantar tem início a partir das 17h por R$ 1,00.

Ao ser perguntada sobre um momento marcante ao longo de seus anos trabalhando no Bom Prato, Ana Ribeiro Nunes Polilo, 57 anos, nutricionista na unidade de São Miguel Paulista, cita a primeira vez que ajudou com o atendimento na unidade. 

“Quando as portas abriram para o atendimento, eu achei incrível a quantidade de pessoas que estavam entrando, porque na época eram 1.500 refeições. Nossa, me despertou. Eu fiquei completamente interessada porque era algo que eu já queria fazer, era trabalhar com saúde pública, então quando eu vi aquele grande público, me interessou de imediato, eu fiquei fascinada pelas pessoas”, descreve.

Atualmente, o Programa serve diariamente mais de 114 mil refeições. Desde a inauguração do programa, foram servidas mais de 224 milhões de refeições.

Marilucia de Matos Bonfim Honório, 59 anos, é uma das funcionárias mais antigas do Bom Prato e tem acompanhado toda a história do programa. 

Antes de se tornar gerente do Bom Prato Santo Amaro, ela trabalhava como voluntária em ONGs, ajudando a população mais vulnerável. Devido seu envolvimento em questões sociais, em 2001 ela decide ingressar na unidade de São Mateus, e hoje, completa 21 anos de Bom Prato.

“É muito gratificante você trabalhar com a população que precisa de um apoio, de uma ajuda. Nesses 21 anos, acredito que o Bom Prato é uma das coisas mais gratificantes já aconteceu para a população do Estado de São Paulo”, destaca.

A gerente ressalta o papel do restaurante na dignidade humana. “O Bom Prato é uma casa de acolhimento, uma casa de alimentação. Ele é um espaço em que a pessoa encontra carinho, encontra amizade e uma refeição que a ajude a sustentá-lo durante o dia”, conclui.

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