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Publicado em 21/07/2021

Insegurança alimentar cresce no Brasil e Governo de SP reforça políticas de combate à fome

A crise humanitária provocada pela pandemia de Covid-19 tem colocado milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade social, inclusive, com sérios problemas relacionados à insegurança alimentar e déficit nutricional. Dados divulgados na última segunda (12) em relatório da Organização da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), indicam que 23,5% da população brasileira tenha vivenciado insegurança alimentar moderada ou severa entre 2018 e 2020, um crescimento de 5,2% em comparação com o último período analisado, entre 2014 e 2016.

Segundo o levantamento, 49,6 milhões de pessoas, inclusive crianças, deixaram de comer por falta de dinheiro ou tiveram uma redução significativa na qualidade e na quantidade de alimentos ingeridos. No caso das crianças, a situação é ainda mais drástica dado o risco de menor crescimento físico e comprometimento do desenvolvimento cognitivo. Desde o estudo anterior da FAO, 12,1 milhões de brasileiros foram acrescentados às estatísticas da carestia. Os dados foram apresentados no relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo”.

“Estamos diante de uma crise social sem precedentes, mas o Governador João Doria tem executado uma gestão efetiva para implantar soluções que garantem a qualidade de vida da população mais vulnerável do Estado, sempre com senso de urgência para garantir serviços de qualidade a quem mais precisa”, diz Célia Parnes, Secretária Estadual de Desenvolvimento Social.

No âmbito estadual, o Governo do Estado de São Paulo tem um plano grande com diversas ações implantadas por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, que tem atuado firmemente para garantir uma nutrição adequada para a população mais fragilizada pela pandemia. Por meio da Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional (Cosan), a pasta ampliou o serviço prestado pelo Bom Prato, rede de restaurantes populares criado há 20 anos para garantir refeições equilibradas e com preços acessíveis para pessoas em vulnerabilidade social.

Desde o começo da pandemia, as 59 unidades da rede passaram a oferecer café da manhã, almoço e jantar, além de operar também aos finais de semana e feriados. Moradores de rua devidamente cadastrados pelos municípios têm gratuidade nas refeições desde então. As refeições têm custo de R$ 0,50 no café da manhã e R$ 1 no almoço e jantar, e são todas elaboradas com supervisão de nutricionistas.

Este aumento de 60% na cota da rede popular, passou a servir mais 3,2 milhões de refeições por mês. Desde o início da pandemia, já soma mais de 41,3 milhões de refeições servidas à toda população em situação de vulnerabilidade social. Toda essa mobilização e esforço coletivo, dos mais de 1.700 colaboradores, que estão trabalhando das 5h da manhã às 21h, nos 7 dias da semana, serve por dia cerca de 115 mil refeições a partir de 28 toneladas de arroz; 17 toneladas de feijão; 13,5 toneladas de carne; 115 mil frutas; 17.700 pães e 1.700 litros de leite.

A Cosan também é responsável pelo programa Viva Leite, maior programa de distribuição de leite pasteurizado do Brasil, que garante a distribuição semanal de 15 litros de leite pasteurizado enriquecido com vitaminas A e D para crianças de 06 meses a 5 anos e 11 meses e idosos a partir de 60 anos. Presente em todo o Estado, o Projeto é responsável pela distribuição de mais de 70 milhões de litros de leite anualmente, o qual beneficia 298.198 pessoas em estado de vulnerabilidade, priorizando as famílias com renda mensal de até 1/4 do salário mínimo per capita.

E, por meio do Fundo Social de São Paulo, já no começo da pandemia, o Governo promoveu a entrega de 1 milhão de cestas básicas por meio do programa Alimento Solidário.

Outra iniciativa adotada na pandemia foi o lançamento da campanha “Vacina Contra Fome”, que estimula pessoas aptas à vacinação contra Covid 19 a doarem alimentos não perecíveis para distribuição entre famílias em situação de vulnerabilidade social. Desde o lançamento da campanha, em abril, foram arrecadadas 20,7 mil toneladas de alimentos nos 456 municípios que aderiram à iniciativa e, por sua vez, são responsáveis pela distribuição dos mantimentos.

Completando o pacote de medidas do Plano de Segurança Alimentar do Estado de São Paulo, em junho o Governador João Doria lançou o programa Vale Gás, programa de transferência de renda para mais de 100 mil famílias em situação de vulnerabilidade social do Estado de São Paulo, que vai pagar 3 parcelas de R$ 300 entre os meses de julho e dezembro de 2021 para compra de botijões de gás de cozinha (GLP 13kg).

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