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Publicado em 08/03/2024

Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social entrega Serviço de Acolhimento para Mulheres Vítimas de Violência em Osvaldo Cruz

Serviço regionalizado atenderá também as cidades de Adamantina e Lucélia

 

São Paulo, 04 de março de 2024– Distante 570 km da capital, o município de Osvaldo Cruz recebeu, nesta segunda-feira (04/03), a implantação do  Serviço Regional de Acolhimento Institucional para Mulheres Vítimas de Violência. O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDS), repassou um total de R$548 mil para o consórcio dos municípios que serão beneficiados pelo novo equipamento: Osvaldo Cruz, Adamantina e Lucélia.  

O serviço é destinado a acolher mulheres – incluindo seus filhos menores quando sob ameaça ou risco à sua integridade física em razão de violência doméstica e familiar, causadora de lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano moral.   

“A violência contra a mulher é um crime covarde. Como Estado, temos que prover para as mulheres e seus filhos um local seguro, com toda infraestrutura necessária, onde ela receba apoio para retomar a vida, recuperando sua dignidade e autonomia”, afirmou o Secretário de Desenvolvimento Social, Gilberto Nascimento.  

Nesses abrigos, cuja localização é sigilosa, as mulheres podem permanecer por até seis meses. Além de moradia, recebem alimentação, são encaminhadas para tratamento de saúde e recebem orientação para a conquista de um trabalho e renda, de modo que possam reorganiza-se profissional e financeiramente para não ter que retornar ao convício com o agressor. 

Em articulação com a rede de serviços socioassistenciais, das demais políticas públicas e do Sistema de Justiça, é ofertado atendimento jurídico e psicossocial, acesso aos benefícios sociais para as mulheres e seus filhos e/ou dependente quando estiver sob sua responsabilidade.

O abrigo tem capacidade para atender até 20 pessoas, incluindo mulheres e seus filhos.

Atualmente, o Governo de São Paulo disponibiliza cerca de 1.200 vagas para mulheres vítimas de violência, em 60 abrigos que estão em funcionamento no estado.

Denúncias podem ser feitas em delegacias e Disque 100

As mulheres que estiverem sendo ameaçadas, agredidas, correndo riscos, devem procurar uma delegacia e fazer um Boletim de Ocorrência (B.O). Também podem procurar o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) que avaliará a situação e a viabilidade de acesso delas ao Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Vítimas de Violência. 

Outro canal de denúncias importante é o Disque 100, do Governo Federal, vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. As ligações são gratuitas, as denunciantes não precisam se identificar e o serviço funciona 24 horas por dia. 

Para mais informações sobre o Disque 100 acesse https://www.gov.br/mdh/pt-br/disque100

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