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Publicado em 14/03/2024

Serviço do Governo SP protege mulheres de agressores com agilidade e sigilo

Acesso é feito por meio do CREAS; serviço desburocratizado acolhe mulheres em risco e seus filhos em 60 unidades espalhadas pelo estado

Em fevereiro deste ano, após um histórico de agressões do ex-companheiro, Maria (nome fictício), 40 anos, decidiu procurar ajuda. Denunciou o agressor à Guarda Civil Municipal de sua cidade, que a conduziu até o Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS). Lá, conheceu o Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Vítimas de Violência, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social.

Nos abrigos, cujo endereço é sigiloso, as mulheres e os filhos podem permanecer por até seis meses. Além de moradia, recebem alimentação, tratamento de saúde, apoio jurídico e orientação para a conquista de um trabalho e renda, de modo que possam reorganizar-se profissional e financeiramente.

“Eu morava na casa dos pais dele, não tinha como sair de lá e não tinha ninguém próximo na cidade que morávamos para pedir ajuda”, conta. No mesmo dia em que fez a denúncia, a equipe multidisciplinar do CREAS avaliou seu caso e ela aceitou ser levada para o abrigo localizado em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.

Neste mês de março, em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, o Governo de São Paulo inaugurou três novas unidades do Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Vítimas de Violência. Em todo estado, são 60 unidades que oferecem 1.200 vagas para mulheres e seus filhos.

“A violência contra a mulher é um crime covarde. Como Estado, temos que prover um local seguro, com toda infraestrutura necessária, onde ela e os filhos recebam apoio para retomar a vida, recuperando sua dignidade e autonomia”, afirma o Secretário de Desenvolvimento Social, Gilberto Nascimento.

Maria sente-se segura agora. Seus dois filhos pequenos, um de 5 e outro de 3 anos estão com ela. Conta que nunca foi tão bem tratada em toda sua vida. Agora, ela aproveita o serviço de acolhimento para se recuperar dos traumas e fazer planos para o futuro. “A gente nasceu para ser livre. Quero sair daqui e levar meus filhos para passear, cuidar deles e depois fazer uma faculdade de Serviço Social, para poder ajudar outras mulheres que assim como eu, também são vítimas de violência”, completa.

 

Denúncias podem ser feitas em delegacias e pelo Disque 100

As mulheres que estiverem correndo riscos, sendo ameaçadas ou agredidas, devem procurar uma delegacia e fazer um Boletim de Ocorrência (B.O). Também podem procurar o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), que avaliará a situação e a viabilidade de acesso delas ao Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Vítimas de Violência. “Fui muito bem atendida e encaminhada com rapidez e segurança para bem longe do meu agressor”, afirma Maria.

Fonte: Secom

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