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Publicado em 21/05/2022

Coordenadoria de Ação Social promove encontro com servidores estaduais

Coordenadoria de Ação Social promove encontro com servidores estaduais

Com o nome de Parada Técnica, a ação busca compartilhar conhecimentos estratégicos e melhorias no ambiente do trabalho

No mês de maio a Coordenadoria de Ação Social (CAS) do Estado promoveu a 4ª Parada Técnica, nome utilizado para o evento com o intuito de atualização dos servidores da CAS e da Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (Drads) Capital.

Por meio da Parada Técnica, os servidores possuem a oportunidade de compartilhar conhecimento pelos próprios técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado, além de estimular ainda mais um ambiente adequado e de saúde no trabalho.

Os encontros ocorrem nas primeiras sextas-feiras de cada mês e os responsáveis pelo encontro são os próprios servidores da área que definem um assunto pertinente para ser discutido entre todos.

A primeira parada técnica ocorreu neste ano, em 4 de fevereiro, e teve como tema os impactos da pandemia e vulnerabilidades sociais. A reunião foi inspirada a partir do texto “Pandemia da Covid-19: agravamento das condições de trabalho e renda no Brasil”, da Maria Luiza Rizzotti, assistente social com mestrado, doutorado e pós-doutorado em Serviço Social e Política Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

A segunda parada foi realizada em março e abordou como tema a “Necropolítica, Resistência e Direito à Cidade”, com o compartilhamento das experiências vivenciadas no Museu da Resistência na Casa da Marquesa (Centro). Já a terceira tratou do tema “Estigma interfere nas nossas relações de trabalho e na abordagem e atendimento dos serviços socioassistenciais?”, tendo como base a obra “O Alienista”, do escritor Machado de Assis.

4ª Parada Técnica

Na última parada, realizada em 6 de maio, os técnicos foram convidados a percorrer o caminho sobre “A Construção Social do Adolescente em Conflito com a Lei”. O tema também utilizou como referência o documentário “Juízo”, lançado em 2007.

O filme foi dirigido e escrito por Maria Augusta Ramos e produzido por Diler Trindade e acompanha o tratamento de menores infratores no Instituto Padre Severino e em tribunais, desde a prisão até o julgamento.

“As discussões abordaram o histórico da Assistência Social, a influência dos conceitos e práticas religiosas, as estratégias políticas do patrimonialismo, do favor como vínculo de lealdade, e, portanto, de poder sobre o outro”, comenta o coordenador de CAS, Edson Silva.

Edson explica que o encontro promovido em maio também trouxe o debate sobre o conceito menorista do código de menores de 1927, que “trazia consigo a definição do menor como um objeto institucional e a ideia do tratamento e cura do infrator”.

A partir da Constituição Federal de 1988 se evidencia a dimensão da Proteção Integral de Criança e Adolescente como sujeitos de direitos, como sujeitos políticos, e, principalmente, como cidadãos.

A próxima parada técnica está prevista para o mês de junho e trará como pauta o tema “Masculinidades”.

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