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Publicado em 27/01/2022

“Entregamos saúde e dignidade”, diz gerente do Bom Prato

Diariamente, mais de 114 mil refeições são servidas pelos restaurantes do programa em todo o estado

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na unidade do Bom Prato no bairro do Limão, na zona norte da capital, cerca de 2 mil refeições são produzidas diariamente. O restaurante faz parte das 60 unidades do programa no estado que, juntas, entregam mais de 114 mil refeições por dia entre cafés da manhã, almoços e jantares.

“A gente vê que muitos daqui tomam café da manhã, almoçam e jantam com a gente, então eu tenho certeza de que esse cliente está sendo bem nutrido durante o dia, que no dia dele ele comeu carne, fruta, legume. Então é essa a nossa preocupação, saber que os nossos clientes estão bem alimentados”, explica Cinthia Cardoso de Melo, nutricionista do Bom Prato do Limão.

O programa integra as ações do Governo de São Paulo, sendo coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social, por meio da Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional (Cosan).

Nas unidades, o café da manhã é servido das 7h às 9h, ao custo de R$ 0,50, e às 10h30 os almoços, preferencialmente para idosos, e a partir das 11h para o público em geral. O jantar tem início a partir das 17h. Ao custo de R$ 1,00, os almoços e jantares possuem uma alimentação balanceada composta por arroz, feijão, salada, legumes, uma proteína e sobremesa.

Antes de se tornar gerente da unidade no Limão, Edicarla Teixeira da Conceição já era uma das clientes do programa. Agora que atua na entrega das refeições, comenta a sua relação com o serviço.

“Antes de ser funcionária, eu era cliente. E vir aqui comer todos os dias me chamou atenção a qualidade e o carinho no qual é feito o trabalho de toda a equipe do Bom Prato. Fico muito lisonjeada de hoje fazer parte dessa equipe que faz esse excelente trabalho todos os dias, de cuidado com o cliente, de servir a refeição com carinho e em tudo o que fazemos aqui diariamente”, destaca.

A gerente ressalta a importância do programa para as pessoas em situação de vulnerabilidade e o papel do restaurante na dignidade humana. “Nós costumamos dizer que não servimos apenas uma alimentação, nós servimos dignidade e saúde, é isso o que fazemos todos os dias”, conclui.

No início da pandemia teve início a gratuidade das refeições para as pessoas que moram nas ruas, promovendo ainda mais a segurança alimentar nesse período. Em 2020, a Secretaria de Desenvolvimento Social iniciou a entrega de cartões com QR Code aos municípios, que realizam o cadastramento da população nessas condições de vulnerabilidade. Esses cartões são utilizados na aquisição e entrega gratuita dos alimentos. Desde o início da crise sanitária o programa serviu 56,9 milhões de refeições, sendo que 1,4 milhão foram gratuitas.

Sergio Furtado, 54 anos, que frequenta a unidade do Limão há 2 anos, relata a eficiência do Bom Prato durante esse período. “Eles trabalharam na pandemia, servindo janta, café da manhã, não deixaram o pessoal na mão, então é de grande serventia esse programa”, comenta.

Operação Móvel

O Bom Prato é o maior programa de restaurantes populares da América Latina e no final do ano passado ganhou uma versão volante de entrega das refeições. Com investimento de mais de R$ 400 mil e início em dezembro de 2021 até 2023, o transporte dos alimentos será feito em veículos adaptados para garantir a segurança sanitária e a temperatura das refeições. O preço unitário das marmitas será de R$ 1, mesmo valor das refeições em todos os restaurantes do programa. O objetivo é garantir a alimentação para pessoas em situação de vulnerabilidade social, facilitando o acesso às refeições das pessoas que tenham dificuldades físicas ou financeiras de locomoção até uma unidade do programa.

Novas unidades

Além da revitalização dos restaurantes, 12 novas unidades do Bom Prato serão implantadas neste ano com o investimento de R$ 12 milhões (R$ 1 milhão para cada unidade). Esses restaurantes deverão servir 300 cafés da manhã e 1,2 mil almoços, e estarão localizados nas cidades do interior, Região Metropolitana e capital.

Os municípios são responsáveis por construir esses restaurantes. As construções seguem os moldes instituídos no Manual de Implantação da Secretaria de Desenvolvimento Social. Os restaurantes são viabilizados no modelo de cofinanciamento entre o Estado e as prefeituras.

Para conferir os endereços das unidades, clique aqui.

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