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Publicado em 23/07/2021

Hoje começou a Olimpíada mais inclusiva da história

Hoje começou a Olimpíada mais inclusiva da história

Jogos olímpicos batem recorde em participação de mulheres e atletas LGBTQIA+

Após um adiamento de um dos maiores eventos esportivos da história, a Olimpíada de Tokyo, marcada para 2020, finalmente começou hoje. A cerimônia que marcou o início oficial do evento ocorreu às 8h da manhã (horário de Brasília). Diferente das anteriores a abertura dessa edição não contou com a presença do público e com apenas alguns participantes por delegação, para manter as medidas de distanciamento contra a COVID-19.

Mas essa Olimpíada, apesar de atrasada, traz algo bastante significativo: representatividade. Nos jogos de Tokyo, 49% dos atletas são mulheres garantindo a maior parcela feminina em jogos olímpicos da história. Em um comunicado do COI (Comitê Olímpico Internacional, a luta pela equidade de gênero entre os atletas olímpicos foi comparada a uma longa corrida: “Tem sido mais uma maratona do que uma corrida, mas as atletas estão finalmente alcançando seus colegas masculinos no jogo dos números”, revelou Thomas Bach, presidente do COI.

A maratona a qual Bach se refere são os longos 125 anos desde que o primeiro jogo aconteceu na Grécia em 1896. Entre os 280 participantes não havia nenhuma mulher. O idealizador dos primeiros jogos, barão Pierre de Coubertin, ao ser questionado sobre a ausência de mulheres nas competições, afirmou: “Uma olimpíada com mulheres seria impraticável, desinteressante, inestética e imprópria”.

Além da representatividade feminina, essa é a edição com o maior número de atletas LGBTQIA+ com nomes como Douglas Souza (Brasil/voley), Tom Daley (UK/natação), Marta Silva (Brasil/futebol), Sue Bird (EUA/basquete), dentre outros. No total, são 163 atletas assumidamente LGBTQIA+ representando o orgulho que antes era considerado um tabu. Esse número representa quase o triplo do número que participou dos Jogos do Rio, em 2016 segundo levantamento do site Outsports.

 

Unicorns Brazil é o primeiro time de futebol gay do Brasil.

 

Para o advogado Filipe Marquezim, fundador do Unicorns Brazil, primeiro time de futebol voltado para gays do Brasil, “o esporte é política pública e não pode ser excludente. Assim, devemos buscar criar no esporte locais seguros, mentalmente, para toda a Comunidade LGBTQIA+, já tão excluída na sociedade. O Unicorns Brazil é um desses espaços, que conta também com as modalidades voleyball, corrida e funcional, sendo espaços de inclusão para a população LGBTQIA+, onde todos são bem vindos”, finaliza.

 

 

 

 

 

 

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