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Publicado em 27/10/2020

Outubro Rosa: a resiliência e a coragem de Fátima Cortella

Outubro Rosa: a resiliência e a coragem de Fátima Cortella

Todos os anos, o mês de outubro se destaca por conscientizar a sociedade a respeito do câncer de mama. O objetivo é levantar um discurso voltado para a prevenção, no sentido de fazer exames periodicamente para diagnóstico precoce, cuidar e conhecer o próprio corpo.

Para contar sua história, a vice-presidente da Comissão Estadual do Emprego do Estado de São Paulo, Fátima Cortella, compartilhou como foi sua experiência ao ser diagnosticada com câncer de mama.

Fátima é a primeira personagem da série de reportagens  “Histórias que Inspiram”, no qual serão contados relatos de colaboradores da SEDS que enfrentaram situações desafiadoras e hoje, podem usar suas experiências para tocar outras pessoas.

Para você, qual a importância do Outubro Rosa?

A importância da sensibilização das mulheres sobre o autocuidado e do entendimento do processo do câncer de mama.

Receber este tipo de diagnóstico não é algo fácil. Como foi ouvir a notícia e o que te ajudou a enfrentar?

Na vida, todas as questões que nos chegam dependem da abordagem, se é pela verdade ou pelo drama. Recebi o diagnóstico de forma clara e verdadeira sobre meus limites e possibilidades, optei por conciliar a medicina antroposófica e a alopata que me estruturou e me dá segurança no enfrentamento do câncer ao longo dos 12 anos e meio de tratamento.

O tratamento pode mexer com a autoestima de algumas mulheres. Você teve alguma insegurança relacionada à sua aparência? Se sim, como isso mudou?

Durante nove anos, tratei com hormonioterápico que não altera a sua aparência. Nos últimos três anos e meio estou na quimioterapia, que lhe desconfigura com a queda de cabelo, sobrancelhas, inchaço, neuropatia e demais efeitos colaterais. Neste momento você aprende a reinventar seu pensar, sentir e fazer. Você passa a usar o tempo kairológico (tempo da oportunidade), apropriando o seu conhecimento e o brilho, que está na alma e não no corpo.

Qual conselho você daria para as mulheres que estão em tratamento?

O câncer de mama é um processo que exige foco, determinação e disciplina e o grande aprendizado é “não desistir” por mais difícil que seja o caminhar.

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